quinta-feira, 13 de agosto de 2009

DIÁRIO COR DE ROSA

Hoje, eu sonhei ao vivo com o Claudio Nucci, ontem eu cantei ao vivo Guilherme Arantes e sexta-feira eu vivi acompanhada.
Foi um fim de semana lindo, com acidente e tudo. Mas, apesar dessa sombra, meu sorriso brilhou o tempo todo.
Lógico... lógico que me senti feliz, apesar de algumas mínimas e insignificantes decepções que não me roubaram o brilho no olhar.
Não teve quase sol, mas teve lua até demais, e nem o dedo na boca da carência me fez perder o gosto pelo sonho.
Pedros, Paulos e Thiagos me tentaram, mas eu nem os conheço.
Na madrugada de sábado, um carro acabado e alguns pontos no rosto do rapaz ciumento.
Aquele abraço gordo do Mr. Fat, minha voz tranquila e afinada silenciando o tumulto alegre da turma de medicina do Fundão. Vale lembrar a comunicação da Gama Filho...
Muitos, muitos olhares de esguelha querendo prender os meus olhos, mas eu resisti e desviei, sorrindo para a minha mãe.
Domingo inteiro na companhia do meu pequeno mestre, meu inventor de moda e meu detetive predileto, além do meu telefone e de algumas vozes amigas que, de vez em quando, me chamavam de volta para a realidade. E não posso esquecer de citar meu fiel baralho!
E o Flamengo foi campeão... botou o galo pra cantar de frango...
E lá vou eu comemorar a meia lua com o Claudio, num show de magia e muita doçura que fez surgir do nada o meu duende predileto e único.
Ele trouxe o seu sorriso e o seu amigo lindo que tem um nome engraçado: Wadeco!
Viva Pedro, viva Toada, viva o moço do jeito que ele é, viva o piano e a gaita gata que encheram a noite de mais magia.
Veio um calor gostoso, a perna dormiu, o ar entrou mais forte nos pulmões e a pele se arrepiou ao ouvir a multidão cantando as palavras mágicas que transformarão o mundo num lugar mais humano, pois há muito que a delicadeza, a leveza e a beleza foram esquecidas.
Nada melhor do que o som cristalino das águas pra os lembrar disso tudo.
E, pra variar, vem aquela vontade louca de abraçar e ser abraçada, de beijar e ser beijada, de amar como nunca e de ser amada como nunca.
Pena que o sonho acaba feito doce de caramelo.
A gente lambe os dedos, os beiços e o papel de bala, mas não adianta. Mais cedo ou mais tarde, o gosto vai embora e o que fica é aquela suave sensação de vontade saciada querendo mais.
A gente bebe a água da boca e tenta se distrair com as banalidades do cotidiano, tentando não se preocupar com nada em especial.
Ajeita as almofadas, coloca uma fita amiga e fica olhando pro teto, louca para o telefone tocar e alguém te levar dali e te mostrar uma nova maneira de sonhar o mesmo sonho, comer o mesmo caramelo e, no entanto, continuar vivendo no mesmo planeta Terra.
Você sorri diante de tanta bobagem maravilhosa e dá a mão ao primeiro sorriso bonito na sua frente.
Não, não há nenhuma outra mão à frente, mas não tem importância...
Chame a sua melhor fantasia e saia por aí a passear de braços dados com ela, cuspindo nas almas em volta todo o arco-íris que te colore por dentro...
Êta, fim de semana incrível!
O tempo passou tão devagar, me mostrando as coisas que têm valor...
Mas... hoje é segunda-feira...
Meia hora de 2a feira e parece outro século!
Ontem estava há meia hora atrás e, no entanto, inalcançável para minhas mãos pequenas e possíveis.
Meu cabelo diferente antes agora cai como a velha cortina de sempre...
A luz acesa cria sombras familiares... os botões da minha camisa são os mesmo botões companheiros...
Nada mudou?
Não, impossível! Mudou, sim, tudo mudou! Senão não estaria aqui escrevendo até a mão doer!
...
É... mudou, sim... mas não foi a minha cabeça, nem o meu corpo, nem a minha atitude, nem a minha conversa, nam a minha roupa, nem o meu olhar, nem o meu abraço, nem o meu sorriso, nem o meu beijo, nem a minha música, nem a minha letra, nem o meu gênio, nem a minha vontade...
Mudou o meu sonho...
O meu sonho mudou...
Inchou, cresceu, brilhou, inflou, exclamou e explodiu...
pra nunca mais...
nunca mais ele será o mesmo...
o mesmo velho sonho de sempre...

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